Bacupari
bacopari, bacupari ou bacuri — “ybá ou yba” (fruta de árvore) + “cury”, que amadurece rápido.
Nome Científico: Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi
Família Botânica: Clusiaceae

Árvore nativa no Rio grande do Sul, o bacopari ocorre na Floresta Atlântica e em parte da Serra Geral. Apresenta látex amarelado. Frutifica entre os meses de janeiro e fevereiro. É uma frutífera perenifólia de pequeno porte, medindo ente 5 e 10 metros de altura, cultivada em pomares domésticos nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. O fruto é uma baga amarelo-alaranjada quando maduro que pode atingir até 5 cm de comprimento, em média; contém 2 sementes. A polpa é comestível, mucilaginosa, clara e adocicada que pode ser consumida ao natural, além de utilizada na elaboração de sucos, sorvetes e doces. Entretanto, o bacupari é muito pouco aproveitado comercialmente, praticamente não sendo encontrado em feiras livres, por exemplo. O fruto é também conhecido como mangostão-amarelo ou sacopari.

Estudos que analisaram a polpa dos frutos evidenciaram alto teor de açúcares na polpa, além da presença de pectina. O rendimento do fruto, representado pela relação polpa/resíduos (sementes e casca) é de 40 %; superior, por exemplo, ao do cupuaçu, que é em torno de 37%.

Na medicina popular esta espécie é utilizada no tratamento de patologias como infecções, inflamações e como analgesia em processos dolorosos. Estudos recentes indicam a presença de flavonoides nas folhas e na casca do tronco do bacopari, estes possuem um considerável efeito analgésico em processos inflamatórios, bem como atividade antimicrobiana contra bactérias gram + e gram -.