Caqui-do-Mato
maria-preta, fruta-de-jacu-macho, caquizinho-do-mato, taleira "granadillo" (Argentina e Uruguai)
Nome Científico: Diospyrus inconstans Jacq.
Família Botânica: Ebenaceae

Árvore de baixo porte, de até 12 metros de altura em média, perenifólia, de tronco reto e cilíndrico. A casca externa é acinzentada, bastante sulcada. As folhas alternas são glabras de cor verde-escura na face superior e verde-clara, opacas e com a nervura central amarelada na face inferior. As flores são pequenas, solitárias, geralmente pêndulas, verdes. O fruto é uma baga globosa comestível suavemente deprimida nos polos que mede de 1,5 a 2,5 cm de diâmetro. Apresenta coloração negro-vináceo, quando maduro, a casca lisa e lustrosa, o cálice persistente como o do cáqui (Diospyrus kaki).

Esta espécie floresce em setembro, outubro e novembro e frutifica no verão e no outono (março, abril e maio).

O habitat mais típico desta espécie é o interior das matas de solos úmidos e pedregosos às margens dos cursos d'água; raramente ocorre à beira da mata. Pode ser encontrada em solos arenosos junto de matacões graníticos.

Ocorre desde o norte da América do Sul até Uruguai e Argentina. No Brasil ocorre desde MG até o RS, onde ocorre no Escudo Riograndense, nas bacias dos rios Ibicuí e Alto Uruguai, Depressão Central e na Restinga Litorânea (57), em Porto Alegre é frequente.

A madeira possui alta resistência a pragas e moléstias. É utilizada na fabricação de cabos de ferramentas e como lenha. Espécie ornamental indicada para a arborização de ruas, canteiros centrais de avenidas.

Para a propagação, a semeadura deve ser feita em canteiros. Germina em torno de 80 a 100 dias. Suporta bem ser transplantada para o local definitivo.