Guabiroba-Crespa
guabiroba-miúda, guabirobinha, murta, gwavyrami (Guarani)
Nome Científico: Campomanesia rhombea O. Berg
Família Botânica: Myrtaceae

Árvore de baixo porte, com ramos finos de coloração ferrugínea e folhagem perenifólia. As folhas são menores do que as de C. xanthocarpa e de aspecto mais encrespado. A casca apresenta um tom ferrugíneo e descamação em placas irregulares e largas. As flores medem entre 1 e 2,5 cm de comprimento; melíferas. O fruto é uma baga pendente, amarelo-pálido, áspero ao tato, com a casca pontilhada, que mede entre 5 e 7 mm de comprimento e 6 a 8,5 mm de largura, com cálice persistente. Os frutos da guabiroba-miúda são bem menores que os frutos de C. xanthocarpa e também mais adstringentes. As sementes são disseminadas pela fauna silvestre em geral.

Em Porto Alegre floresce de setembro a novembro e frutifica de dezembro a janeiro.

Prefere solos úmidos até brejosos, mas também ocorre em solos secos, rochosos e arenosos. É frequente à beira de cursos d'água, no interior e à orla de matas de galeria.

Sua distribuição no Brasil dá-se desde MG até o RS, onde ocorre na região do Planalto. Em Porto Alegre é uma espécie pouco frequente.

É uma árvore considerada muito ornamental, pela beleza de seus frutos e folhagem, sendo indicada para a arborização de calçadas estreitas, bem como em jardins de residências com pouco espaço.

À semelhança de C. xanthocarpa, tradicionalmente sua madeira é muito apreciada para sapecagem e torrefação de erva-mate no RS. Os frutos podem ser consumidos in natura ou para elaboração de licores.