Os frutos são vagens lisas, roliças e segmentadas que, apesar de serem pequenos, menores que I. affinis, por exemplo, ocorrem em grande quantidade a cada nova safra. Os frutos são muito atrativos para pássaros e outros animais silvestres e até para peixes, por isso seu uso é recomendado nos plantios de restauração florestal e de matas ciliares.

Esta espécie distribui-se desde a América Central e do Sul até o Sul do Brasil. No RS ocorre em capoeiras de solos úmidos e, eventualmente, em beiras de rios; exceto na Mata com Araucária.

É uma árvore mediana, medindo de 8 a 15 m de altura, de tronco relativamente fino, de ramificação quase horizontal, que forma uma copa arredondada e densa. As flores são brancas, perfumadas e melíferas.

Ocorre em solos argilosos, profundos e úmidos, sendo comum em clareiras de florestas do Litoral, Serra Geral e Alto Uruguai.

Floresce de outubro a fevereiro e frutifica de março a maio.

Na medicina popular, a infusão da casca tem propriedades anti-sépticas. As folhas são usadas como adstringentes e no tratamento de inflamações da mucosa bucal e da garganta.

Para a produção de mudas, as sementes podem ser coletadas diretamente da árvore quando começar a queda espontânea dos frutos, por volta dos meses de novembro e março. É considerada espécie de crescimento rápido.