Mamãozinho-do-Mato
mamoeiro-do-mato, jaracatiá, mamão-bravo, pau-de-doce, coco-de-pobre, figo-de-bugre, barriguda, umbuzeiro, mamão-macho
Nome Científico: Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil.
Família Botânica: Caricaceae

Árvore caducifólia, com látex, medindo entre 4 e 10 m de altura, com tronco mais engrossado na base (daí um dos nomes populares: barriguda), com marcantes cicatrizes das folhas que caíram; lenticelas (estruturas para trocas gasosas) evidentes no tronco. As folhas são geralmente lobadas até profundamente lobadas, bastante discolores (verde brilhante na face superior e acinzentado na inferior); as flores, creme-esverdeadas. O fruto, muito similar a um mamão papaya, mas menor, mede em torno de 5 cm de comprimento, ou pouco mais que isso, são alaranjados quando maduros, sem pelos e com muitas sementes (6 a 32 por fruto, em média).

 É uma espécie relativamente comum em bordas de mata e capoeirões e seu crescimento é considerado rápido. O sabor dos frutos é bastante agradável, lembrando o do mamão, sendo consumidos pelas populações locais ao natural, em doces e geleias, além de muito apreciados pela fauna silvestre. Outro uso tradicional comum é a utilização da medula do tronco, após ralada (daí o nome popular “pau-de-doce”). Esta tem gosto muito similar ao coco e é usada para substituí-lo em doces, pudins e bolos, por exemplo. Daí o nome “coco-de-pobre”.

Do fruto ainda se utilizam as sementes moídas como condimento picante; trituradas são utilizadas na medicina popular como vermífugo. Seu látex pode ser utilizado como amaciante de carnes, à semelhança do mamão comum e do papaya, devido à presença da enzima papaína nos frutos. Este mesmo látex pode ser irritante para olhos e mucosas, por isso devem ser tomados cuidados em seu manuseio.