Esta espécie é a de maior apelo comercial e, portanto, o maracujá mais cultivado nos estados do Brasil e no exterior (da América tropical, África, Caribe, entre outros). É também muito abundante em seu habitat natural nas bordas de mata e capoeiras em todo o BR. Passiflora edulis é uma espécie domesticada ou semidomesticada e a variedade flavicarpa, conhecida como maracujá-amarelo é o principal cultivo com fins comerciais, sobretudo a produção de suco.

Herbácea semiperene, trepadeira, de caule cilíndrico ou subanguloso, estriado. As folhas são trinervadas e trilobadas, subcoriáceas, de pedúnculo canaliculado. Gavinhas axilares, solitárias, bem desenvolvidas. Flores solitárias, perfumadas, de 5 a 7,5 cm de comprimento, presentes quase que todo o ano. Os frutos, globosos ou ovoides; amarelos, esverdeados ou purpúreos. Embora a forma típica apresente fruto roxo escuro existe, além da amarela, cultivares ditas melhoradas para fins comerciais, como a vermelha. Na região metropolitana de Porto Alegre a forma nativa é a do fruto roxo, a mesma que ocorre naturalmente na Argentina. A polpa é suculenta e de sabor acidulado. Os frutos são consumidos in natura como sucos e são muito apreciados.

É nativa do Brasil e distribui-se praticamente todo o território; espécie heliófita que ocorre em borda de florestas, capoeiras e capoeirões em terrenos úmidos e bem drenados.

Floresce e frutifica ao longo do ano todo.

Propagação: por sementes

Suas raízes e sementes são utilizadas, na medicina popular, como anti-helmínticas. As folhas, como descongestionantes do sistema respiratório, além de utilizadas no tratamento de insônia e como calmante natural.