O maracujazeiro de estalo é uma espécie não cultivada e também rara na natureza. Seu habitat natural é o RS, em beiras de matas e capoeiras. È espécie herbácea perene, trepadeira, totalmente glabra, de caule cilíndrico e estípulas inseridas lateralmente no caule. As folhas são trilobadas na porção superior, tri ou pentanervadas, membranáceas. As flores, solitárias com 4 a14 cm de diâmetro, com pedúnculo delgado; sépalas e pétalas são iguais: oblongo-lanceoladas, obtusas no ápice, verdes na face abaxial e alvas na adaxial. Frutos globosos, amarelos quando maduros, de polpa sucosa de sabor adocicado; o diâmetro médio de 2,5 cm. São próprios para o consumo in natura, embora alguns autores citem-nos como “pouco apreciados”.

Frutos de P. elegans vêm sendo vendidos na Feira dos Agricultores Ecologistas, no bairro Bomfim, em bandejas de 300 gr. No local, são vendidos como “maracujina” e têm recebido muita aceitação por parte dos consumidores.

No Brasil, ocorre nos estados do RS e de SC; ainda na Argentina e Uruguai. Habita a  borda e o interior de florestas.

Flor e fruto: floresce de outubro a dezembro e frutifica de janeiro a fevereiro.

Propagação: por sementes.

Esta espécie tem potencial ornamental, sobretudo pela delicadeza de suas pequenas folhas. Em Porto Alegre é freqüente na base do Morro Santana, no Campus da UFRGS. É freqüente também na Serra do Sudeste (em Caçapava do Sul, por exemplo).